4 de jul. de 2016

Resenha: A garota perfeita

A Garota Perfeita
Mary Kubica
Planeta, 2016


SINOPSE:
Mia, uma professora de arte de 25 anos, é filha do proeminente juiz James Dennett de Chicago. Quando ela resolve passar a noite com o desconhecido Colin Thatcher, após levar mais um bolo do seu namorado, uma sucessão de fatos transformam completamente sua vida. Colin, o homem que conhece num bar, a sequestra e a confina numa isolada cabana, em meio a uma gelada fazenda em Minnesota. Mas, curiosamente, não manda nenhum pedido de resgate à familia da garota. O obstinado detetive Gabe Hoffman é convocado para tocar as investigações sobre o paradeiro de Mia. Encontrá-la vira a sua obsessão e ele não mede esforços para isso. Quando a encontra, porém, a professora esté em choque e não consegue se lembrar de nada, nem como foi parar no seu gélido cativeiro, nem porque foi sequestrada ou mesmo quem foi o mandante. Conseguirá ela recobrar a memória e denunciar o verdadeiro vilão desta história?

Minhas expectativas para esse livro estavam super altas! Ouvi várias pessoas comentando e foi um dos livros mais vendidos nos Estados Unidos. Talvez tenha sido por isso que eu demorei um pouco para "engatar" na leitura... até a página 80 eu estava demorando pra me entusiasmar com a história. Mas, depois desse ponto, li todo o resto o mais rápido que consegui!
A história gira em torno de 4 personagens principais: 
Mia, uma professora de 25 anos que tem uma relação bem complicada com sua família e que foi sequestrada.
Eve, a mãe de Mia. Uma britânica que se apaixonou e foi para os Estados Unidos construir a família perfeita que o marido queria. Atualmente, vive um casamento infeliz com James, um juiz que só se importa com as aparências sociais.
Gabe, o detetive do caso do desaparecimento de Mia e que fica totalmente obcecado pela ideia de encontrar a garota.
e Colin, o sequestrador de Mia. Um sujeito com muitas dificuldades financeiras e envolvido em negócios sujos.
O romance é um thriller bem agitado, suspense e dúvidas pairam por todas as páginas.
Um diferencial que me agradou muito foi como a narrativa se desenvolve: são três narradores que se alternam a cada capítulo: Eve, Gabe e Colin. Além disso, há também a mistura entre passado e presente, ou seja, os capítulos são intercalados entre os dois tempos. Na minha opinião, essa estratégia deixa o leitor muito mais ansioso e desperta a criatividade, já que vamos criando novas teorias do que aconteceu com Mia até o final do livro.
Os capítulos narrados por Colin foram os melhores para mim. Principalmente por Mia estar com ele, são os que despertam mais sentimentos, perguntas e respostas para o leitor.
O convívio entre Mia e Colin é uma coisa que não tinha me agradado em nada durante o livro... até o último capítulo. Que esconde um final surpreendente e que aquietou as minhas possíveis ressalvas ao livro.

A produção do livro também foi muito bem feita. A capa está linda, a tradução foi muito boa e as revisoras fizeram um ótimo trabalho.

É um livro que, com certeza, merece ser lido!

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